quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Quanto tempo...

Caramba! Tem muito tempo que não passo por aqui. Também a vida está tão corrida! Chego do trabalho, pego as meninas na escola, brinco, troco fraldas, dou lanches, mamadeiras, água, levo para fazer xixi e coco, dou banho, escovo os dentes, coloco pra dormir, dou peito, coloco DVD, brigo com uma, brigo com outra, conto estória, falo com "Papai do céu", coloco para dormir de novo...ai....cansei! Depois que elas dormem eu arrumo a mochila da escola, os lanchinhos, preparo as agendas e vou dormir...para no dia seguinte as 05:45 começar tudo de novo! Mas Glória a Deus porque eu tenho saúde e elas também! A rotina é cansativa, mas é deliciosa também. Passo o dia morrendo de saudades delas e esperando pela hora de pegá-las na escola. Hoje eu tive uma folginha pois saí mais cedo do trabalho para levar Isabella ao pediatra. Ela está com 9135g e 71cm. Está ótima! E de quebra ela levou uma espetada na perninha: vacina de varicela (catapora). Mas quase não chorou. Isabella está uma fofura engatinhando tudo e ficando em pé nas coisas e móveis. E já dá uns passinhos para um lado e para o outro. Acho que com 10 meses ela estará andando! Rebecca está uma delícia! Conversa, explica, gesticula e faz caras e bocas. Uma figura! Ela é determinada e decidida. Sabe o que quer e adora um batom e uma maquiagem! Uma mini-perua....não sei a quem que ela puxou porque eu não uso nem batom! Ela adora e arrumar (ela acha que está arrumada, mas está toda descombinada) e fica se olhando no espelho e se achando linda. Vou curtir bastante esta fase das duas porque quando eu piscar os olhos elas já vão ter crescido e eu vou ficar com saudades. Acho que é isso que eu tinha para compartilhar. Depois eu volto com mais novidades.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Diabetes Gestacional III

Este post é apenas para complementar o post anterior com mais algumas informações que achei válidas.
Existem outras indicações para o TOTG além das mencionadas no post anterior. São elas:
- glicemia de jejum no início da gravidez >= 85 mg/dL
- glicemia de jejum < 85 mg/dL em gestantes com dois ou mais fatores de risco para DM (diabetes mellitus).



Os fatores de risco mais importantes são:
- diabetes gestacional prévio;

- idade materna > 35 anos;

- baixa estatura (< 1,50 m);

- HAS (hipertensão arterial sistêmica) ou pré eclâmpsia na gravidez atual;

- gordura de localização abdominal;

- história pessoal de diabetes (gestacional ou não);

- história familiar de diabetes em primeiro grau;

- gestações anteriores com bebês muito grandes ou com malformações;

- retardo de crescimento do feto;

- antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal, malformação fetal, polidrâmnio ou macrossomia;

- aumento excessivo de peso na gravidez atual;

- altura uterina maior do que a esperada para a idade da gestação;

- crescimento acentuado do feto;

- presença de grande quantidade de líquido amniótico;

- síndrome do ovário policístico e outras patologias que levam ao hiperinsulinismo;
- uso de drogas hiperglicemiantes: corticoides, diuréticos tiazídicos.

Anteriormente eu havia dito que não possuia nenhum fator de risco na gestação da Rebecca, mas na verdade o meu exame de glicose em jejum era 86 mg/dL. Ou seja, tinha indicação para fazer o TOTG (glicose em jejum maior que 85 mg/dL).
Se o seu médico não pediu este exame e você já está com mais de 24 semanas, converse com ele. Pode ser que não seja realmente necessário fazer este exame. Ou pode ser que ele deixe a seu critério, afinal o exame é realmente desagradável. De qualquer forma, acredito que um exame a mais não faz mal. Na verdade faz até bem. Se der negativo, você ficará mais tranquila sabendo que está tudo bem. E se der positivo, você poderá tomar as devidas precauções: dieta e exercícios.
Vale a pena dar uma olhada neste link da Secretaria do Estado de São Paulo sobre o pré-natal e o puerpério.
Fica a dica.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Diabetes gestacional II

Já tem algum tempo que tenho pensando em escrever um post informativo sobre o assunto, mas só decidi fazê-lo hoje, ao ver uma notícia no jornal dizendo que a diabestes está fora do controle no Brasil. Como já postei anteriormente, eu tive diabestes gestacional tanto na gravidez da Rebecca, quanto na da Isabella.
Para quem não sabe, a placenta, após a 24a. semana, produz o hormônio lactogênio placentário que dificulta a ação da insulina. Isto, para algumas mulheres, é suficiente para desenvolver este tipo de diabetes. A diabetes gestacional pode ser diagnosticada através de um exame de sangue chamado TOTG (teste oral de tolerância a glicose). Neste exame, após fazer a coleta do sangue em jejum de 12 horas, a gestante deve tomar um copo de água gelada misturada com 75 g de glicose anidra (ou dose equivalente de 82,5 g de dextrosol - uma substância muuuuito doce) e ficar em repouso. Após 60 minutos o sangue é coletado novamente e a gestante é liberada. Devo confessar que este não é um exame muito agradável!
Nem todos os médicos fazem esta solicitação. Eu percebi isso com algumas amigas, que não fizeram o exame. Algumas, felizmente, não desenvolveram a diabetes gestacional. Outras porém, tiveram bebês GIGs (grandes para a idade gestacional), que nasceram antes de 38 semanas e apresentaram hipoglicemia ao nascer. Tenho quase certeza que elas tiveram diabetes gestacional não diagnosticada, e, consequentemente, não controlada.
Existem vários fatores de risco para o desenvolvimento deste tipo de diabetes:
- história familiar de diabetes em primeiro grau;
- excesso de peso (IMC > = 25 kg/m2);
- sedentarismo;
- HDL colesterol baixo (< = 40mg/dl) ou triglicerídeos elevados (> 150 mg/dl);
- hipertensão arterial;
- diabetes gestacional prévio;
- história de macrossomia fetal ou de abortamentos de repetição ou mortalidade perinatal;
- uso de medicação hiperglicemiante.

Eu, por exemplo, não tinha nenhum destes fatores. E se dependesse disso para ser diagnosticada, jamais seria. A minha sorte, é que minha médica é uma das que SEMPRE solicitam este exame, para todas as suas gestantes.
É muito importante detectar a diabetes gestacional a tempo, porque o bebê pode ter uma hipoglicemia após o nascimento devido a queda abrupta de glicose em seu sangue (na barriga da mãe eles estava acostumado a receber altas doses de glicose), o que pode levá-lo a morte.
Outra coisa muito importante, no caso do exame dar positivo, é controlar rigidamente sua dieta. Desta forma, o bebê receberá apenas a quantidade necessária de glicose e não precisará de nenhum cuidado especial ao nascer (foi o caso da Rebecca e da Isabella).

Se você quiser ler um pouco mais sobre o assunto, sugiro os seguintes links:
- Alô Bebê
- Guia do Bebê

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Acabou o sossego

Ontem Isabella começou a engatinhar. Na realidade ela não engatinha de verdade. Ela anda com as mãos, anda com o pé esquerdo e se puxa para frente. Ela ainda não tem o controle da perna direita, mas isso não a impede de ir onde ela quer! Aos poucos, de "pulinho" em "pulinho" (ela parece um coelhinho pulando ao se puxar para frente) ela vai chegando onde ela quer. E adivinhem o que ela quer? Os brinquedos da Rebecca! Imaginem a situação? A Rebecca chorando porque não quer que a Isabella babe os seus brinquedos e a Isabella chorando porque quer pegar os brinquedos da Rebecca.
Até ontem a situação era contornável. Eu colocava a Isabella longe dos brinquedos da Rebecca, colocava uns mordedores na frente dela e pronto. Ela podia até tentar rolar e se arrastar de novo para perto da Rebecca, mas ela demorava bastante! Dava tempo de pegá-la e reposicioná-la estrategicamente.
Agora, quando eu vejo, ela já está com os brinquedos da Rebecca na boca! E como eu faço para deixá-la sozinha na sala brincando enquanto eu levo a Rebecca ao banheiro? Impossível! Ontem mesmo ela foi "engatinhando" até o móvel de TV da sala e quando eu vi ela estava tentando ficar em pé apoiando-se nele! E se ela bate a boquinha ou a cabeça na quina do móvel?
Tenho ou não razão em afirmar que acabou o sossego?

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Conforme prometido

Conforme prometido estou retornando aqui para relatar como ficou a doação de leite após o meu retorno ao trabalho.
Eu estava preocupada em como transportar o leite de ônibus do Rio para Niterói, sem comprometer a temperatura e derreter o leite. Achei que essa logística ia ficar um tanto quanto complicada! Então, decidi ligar para o banco de leite do Instituto Fernandes Figueira e verificar se eles iriam lá no meu trabalho buscar o leite. E para minha surpresa, o corpo de bombeiros faz isso para eles! Liguei então para o banco de leite do Hospital Antônio Pedro e me descadastrei avisando que seria doadora do banco de leite do Rio.
Na semana passada, eles me ligaram na terça-feira para saber se poderiam buscar, na quarta-feria, o leite coletado. Porém, eu só tinha conseguido coletar na segunda-feria, e não haveria leite suficiente. Remarquei para a semana seguinte. Coletei mais na sexta-feira (já que faltei na terça, na quarta e na quinta) e coletei na segunda e na terça desta semana. Hoje o corpo de bombeiros virá aqui buscar o vidro cheio.
Como Isabella já está com quase 8 meses e já está se alimentando normalmente (almoçando e jantando), e só está mamando de noite e de madrugada, a minha produção de leite está diminuindo bastante. E por causa disso, acredito que só conseguirei continuar doando por mais duas ou três semanas. Mas sei, que apesar de eu ter começado a doar leite um pouco tarde, cada vidro coletado fez diferença e ajudou vários nenêns a se recuperarem mais rapidamente.

Se você trabalha ou mora no Rio de Janeiro, e deseja doar leite, entre em contato com o Instituto Fernandes Figueira.
Se você trabalha ou mora em Niterói, entre em contato com o Hospital Antônio Pedro.
E se você mora em outro lugar, tente encontrar o banco de leite mais próximo através da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano.

Se você pode doar, não espere mais. Seja uma doadora. Você não vai se arrepender!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

E agora?

Uma das vantagens de ter uma babá, ou de deixar seus filhos com as avós/avôs é que você pode ir trabalhar tranquila mesmo quando eles estão doentes. No caso da creche, a criança não pode ir com febre, e mesmo depois que estiver boa, só pode ir com atestado médico.
Como todos sabem voltei a trabalhar na segunda-feira. Depois de longos 7 meses tive que enfrentar a dura realidade do retorno ao trabalho. E, para minha surpresa, na madrugada de terça-feira Isabella teve febre! Pensei: "Ai meu Deus! De novo?" Na própria terça-feira levei-a na emergência pediátrica e não acreditei: otite no ouvido esquerdo! 10 dias de antibiótico (ela tinha tomado 7 dias de outro antibiótico na semana anterior - sendo sexta à noite a última dose - para curar uma otite no ouvido esquerdo). Como o último episódio de febre dela foi ontem, quarta-feira, às 06:20 da manhã, eu pensei: "Quinta-feira a vida volta ao normal!".
Ontem de noite Rebecca reclamou de dor de ouvido. Dei remédio de dor para ela e já fiquei preocupada, porque ela já tomou 5 dos 10 dias de antibiótico para a otite do ouvido direito (ela começou a sentir dor de ouvido na madrugada de sábado). E hoje de madrugada, às 02:40, ela teve febre!
Lá vou eu tudo de novo: levá-la ao médico de emergência e não vou poder trabalhar!
Estou me sentindo como uma malabarista que acabou de deixar suas bolas caírem no chão.
E agora?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bem-gestar


Não sei se vocês sabem, mas durante a gestação da Rebecca e da Isabella eu fiz aulas de ginástica para gestantes com a minha irmã, que é fisioterapeuta e abriu o bem-gestar. Lá, além de exercitarmos nosso corpo, fortalecermos nossos braços, pernas e abdômen, exercitamos principalmente os músculos da boca. Minha irmã pode achar que estou falando besteira, mas acho que o que o bem-gestar tem de mais legal não é a parte dos exercícios e sim, a deliciosa dinâmica criada entre as colegas de turma. Cada gestante fala mais que a outra! E rimos. Sim. Rimos muuuuito! Tem horas que ninguém se escuta mais. Todas falam ao mesmo tempo! Uma loucura! E o exercício? Ninguém lembra mais qual era! Mas é este clima, este ambiente, que faz do bem-gestar um lugar diferente. Um lugar onde as gestantes podem falar, falar e falar! Compartilhar suas dúvidas, medos, anseios, e, principalmente, alegrias.
Na gestação da Rebecca minha irmã estava começando. Então, muitas aulas eu fiz sozinha, apenas eu e ela. Depois o negócio foi crescendo, e no final a minha turma já estava cheia (eram 3 por turma na época e agora são 4). E eu era diferente. Era mais fechada. Menos falante (percebe-se pelo tamanho do meu blog...e deste post). Por isso eu não curti tanto o bem-gestar na gestação da Rebecca, como curti na gestação da Isabella.
Desta última vez eu era veterana. Já tinha uma filha! Já sabia de quase tudo (menos de como seria lidar com o ciúmes da filha mais velha). Por isso eu estava mais confiante, e podia compartilhar minhas experiências com mais autoridade. E isso também é muito legal no bem-gestar. As veteranas dão mais segurança às novatas através de suas experiências. E essa troca é maravilhosa. Eu me senti mais útil, mais prestativa, mais solidária ao compartilhar tudo que já sabia e ajudar a tirar algumas dúvidas que surgiam.
A parte física também é muito boa. Minha irmã é excelente. Ela, além de ser fisioterapeuta, é bailarina e professora de pilates. Ou seja, a aula é uma mistura de pilates solo, alongamento e yoga com pitadas de ballet. É uma aula cansativa, mas revigorante. As dores lombares desaparecem, o estresse desaparece e seu corpo agradece. Ao final da gestação você percebe a diferença que fez. Não que você não se sinta cansada e pesada. Isso é normal. Mas a disposição é outra. Não sei se poderia enfrentar o parto normal da Isabella sem toda musculação que fiz no bem-gestar. Afinal, tive que fazer muuuita força.
Resumindo: eu recomendo! Recomendo mesmo! Recomendei para várias amigas. Algumas foram e outras não. As que foram me agradeceram imensamente. Uma delas, inclusive, voltou para fazer ginástica na segunda gestação. É bom demais.
Obrigada, irmãzinha querida. Obrigada por ter criado o bem-gestar para tirar as gestantes do ócio e proporcionar uma experiência única e especial. Que Deus te dê muito sucesso! Te amo!

Game Over

É. Acabou! Hoje foi meu último dia de férias. Segunda já volto ao batente. Foram 7 meses muito intensos. Intensamente cansativos, intensamente alegres, intensamente vividos. Desde a chegada da Isabella (um parto intenso) até o dia de hoje, quando a levei ao pediatra para a consulta de 7 meses e ela teve que tomar vacina (nem chorou intensamente, só um pouquinho).
Foi um tempo de bastante proveito. Aproveitei este tempo para curtir a Rebecca. Várias vezes eu a peguei mais cedo na escola, só para poder brincar mais com ela, para ela não se sentir rejeitada, abandonada ou coisa parecida. Afinal, ela é muito esperta, e sabia muito bem que eu não estava trabalhando, mas que eu estava em casa com a Isabella. Aproveitei para tirar muitas fotos e, inclusive, ter umas horinhas de aula particular de fotografia com Lucão. Aproveitei para ir ao dentista, dermatologista e ginecologista! Aproveitei para ler alguns livros. Aproveitei para escrever no blog. Resumindo: aproveitei!
E hoje, infelizmente, tenho que aproveitar minhas últimas horas de férias! A agenda está cheia: aula de fotografia, aula de inglês, comprar presente de dois coleguinhas que fazem aniversário ... e quem sabe descansar um pouco?! Porque amanhã é a festa junina da escola das meninas! Vai ser aquela canseira! Descansar que é bom mesmo foi a única coisa que eu não aproveitei para fazer!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sucesso total

Hoje fui pegar as meninas na escola com o carrinho novo. Quando coloquei Isabella no carrinho ela chorou de perder o fôlego! Peguei ela no colo e ela parou de chorar na hora. Tentei mais uma vez, mas sem êxito. Fiquei com ela no colo um pouquinho mais, mas quando a Rebecca começou a descer pela rampa, não tinha mais como enrolar. Isabella teve que ir para o carrinho, mesmo chorando!
Quando Rebecca chegou, fez carinho na Isabella e eu a coloquei no carrinho. Pronto. Isabella ficou toda contente! Rebecca pegou mão dela e lá fomos nós embora para casa! As duas felizes da vida! Graças a Deus!
A primeira experiência foi um sucesso. Vamos ver como será amanhã de manhã ao levá-las para a escola...Que Deus me ajude!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Carrinhos de bebê

Logo que engravidei da Isabella pensei que teria que comprar outro carrinho de bebê. Mas não para Isabella e sim para Rebecca. Afinal, o carrinho da Rebecca era travel system, ou seja, acopla o bebê conforto em cima. Na mesma época um casal de americanos amigos nossos estavam voltando para o EUA e queriam vender o carrinho Jeep deles. Foi perfeito. Compramos o carrão para Rebecca. Ele tem até buzina!
Passados 6 meses, eis que me deparo com a dura realidade: como levar as duas para escola? e mais as duas mochilas e mais a lancheira da Rebecca? Até então estava levando a Isabella no carrinho e a Rebecca andando, de mão dada. Isso mesmo, estava levando o carrinho com a Isabella, uma mochila e uma lancheira penduradas nele e o empurrando com apenas com uma mão e carregando a mochila da Rebecca nas costas! Estava muito difícil. E pior, eu ia voltar a trabalhar e quem ia ter que fazer isso era o Claudinho! Sabia que isso não iria funcionar! Ele não ficaria empurrando o carrinho com apenas uma mão. A Rebecca teria que ir ao lado do carrinho segurando nele.
Então, um certo e belo dia, estava eu saindo da creche, quando encontrei a Cátia e o Ronaldo com um carrinho de gêmeos, carregando o Raphael e o Arthur! Ambos sentadinhos, comportadinhos e de mãos dadas! LINDOS! O Arthur tinha 2 anos e o Raphael tinha 4 meses! ADOREI a idéia! Mas como convencer o Claudinho que era preciso comprar um terceiro carrinho?!
Conversei com ele, e os argumentos dele foram válidos: não era necessário pois já tínhamos 2 carrinhos e depois, a gente teria que se desfazer desse de gêmeos quando a Rebecca não quisesse mais andar nele, e voltar a usar só o Jeep com a Isabella.
No dia seguinte fomos andando para a escola, como eu sempre fazia: Isabella no carrinho com a mochila e a lancheira pendurada, e a Rebecca andando do lado do carrinho e segurando nele. Ao chegarmos na escola, um pai desatento, tirou o filho do carro e colocou-o no chão. Quando este pai voltou para pegar a mochila no carro, o menino simplesmente atravessou a rua em direção a escola!!! Graças a Deus não estava passando nenhum carro! Pois essa foi a gota d'água! Naquele dia mesmo o Claudinho disse que eu podia comprar o carrinho de gêmeos. Que Rebecca não poderia ficar andando do lado do carrinho pois isto era muito perigoso. Vai que ela sai correndo?
Hoje vou lá buscar o carrinho e já vou pegar as crianças na escola com ele. Espero que funcione!
Existem dois modelos mais baratos: o duetto e o go twin. Ambos são da Burigotto. Eu escolhi o go-twin porque minha porta quando aberta tem apenas 75cm (porque a porta abre apenas 90 graus).
Depois eu conto como foi a primeira viagem no carrinho novo!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A difícil tarefa de ser mãe e trabalhar fora

Hoje começamos a simulação da minha volta ao trabalho. Depois de 6 meses levando a Rebecca para a escola, hoje eu fiquei em casa. Claudinho levou Rebecca e Isabella, sozinho, para a escola. Detalhe: estava chovendo!
Antes de sair de casa a Rebecca começou a chorar dizendo que não queria ir para escola, que queria ficar em casa comigo. Tive que explicar para ela que eu não iria ficar em casa, que eu iria voltar a trabalhar, e que ela teria que ir para escola. Foi aí que ela disse: "Trabalha não. Fica aqui em casa comigo!". Que dor! Expliquei para ela que eu precisava trabalhar para poder comprar brinquedos, roupas, chocolates, biscoitos e para poder morar onde moramos, etc. Ela rapidamente falou: "fica comigo? trabalha depois para comprar chocolate e biscoito?". Eu ri, dei um beijo nela e disse tchau enquanto ela ia andando e chorando pelo corredor do edifício, ao encontro do pai.
Ser mãe, é delicioso! Mas, infelizmente, passamos por alguns apertos ao longo do caminho. E acho que o pior aperto é esse: depois de 6 meses em casa, voltar a vida real: ficar 12 horas por dia longe das minhas filhas.
Quando voltei da licença da Rebecca eu estava mais preparada. Talvez porque eu tenha ficado apenas 5 meses, ou talvez porque só tinha a Rebecca. Não sei. Sei apenas que está sendo mais difícil voltar ao trabalho agora, deixando a Rebecca e a Isabella na escola. Como dói.
Bem, este post foi mais para desabafar. Para compartilhar um pouquinho a minha dor e para preparar aquelas mães que ainda vão passar por isso. Na realidade não existe preparação para isso. Posso falar, falar, falar, que NADA vai te preparar para este momento tão difícil. Meu único conselho é: aproveite cada segundo que ainda te resta. E que Deus nos abençoe, nos dando forças para suportar a saudade.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Parto - de novo

Há algum tempo que venho pensando em postar sobre parto normal novamente. E ontem, ao falar no telefone com uma amiga sobre a diferença entre os dois partos esta vontade cresceu muito. Mas hoje, ao ver o facebook da Ingrid Lofti, uma amiga de faculdade, foi que decidi postar! No mural dela estava o link: A mãe das mães.
Ainda tem muita gente me que me pergunta qual foi o melhor parto. E como eu já disse anteriormente, eu preferi o parto normal. É lógico que isso é apenas a minha opinião. Eu, preferi participar do processo ativamente, sentir as dores, fazer força, essas coisas. Tem gente que não suporta nem pensar em sentir dor. Tem gente que tem medo de não aguentar. Tem gente que tem medo de dar alguma coisa errada. Enfim, cada um é cada um.
O meu conselho é que você converse bastante com seu(sua) médico(a) e tire todas as suas dúvidas. É ESSENCIAL que você confie no profissional que você escolheu. E muito importante também, é que o profissional respeite a sua opinião. Se você está pensando em ter um parto normal converse com o(a) obstetra. Se você quer um parto cesáreo, converse também. Você tem até o dia do parto para decidir. Os dois tem prós e contras.
O meu primeiro parto foi cesáreo devido a uma emergência. Eu confiei plenamente na minha médica. Ela disse: "Rebecca está em sofrimento, vamos operar!". E foi tão rápido que ela me operou sem a auxiliar, que só chegou quando ela já estava me costurando. E essa mesma médica fez o parto normal da Isabella. Ou seja, cada caso é um caso! Você tem que confiar que o(a) obstetra vai tomar a melhor decisão. Não só para o seu bem, como para o bem do bebê.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

6 meses de Isabella

Ontem Isabella fez 6 meses e o pediatra incluiu na sua dieta sucos (laranja lima, pêra, maça, ameixa e mamão) e papinhas de frutas (mamão, pêra, maça e banana). Dia 29/06 eu volto lá para ele introduzir a sopinha e o leite.
Assim que sai do pediatra comprei algumas frutas e assim que cheguei em casa dei 80 ml de suco de laranja lima para ela! Ela ADOROU! Bebeu tudinho! Uma fofura! Duas horas depois dei uma papinha de pêra, que ela também ADOROU! Só que de noite, ela não conseguiu dormir...teve cólica! Ela chorou muito até conseguir fazer cocô. Tadinha! Vamos ver como ela vai ficar hoje!
Em um dos meus posts anteriores eu comentei que achava que Isabella quase não iria engordar, porque achava que meu leite já não estava mais sustentando-a. Ledo engano! ela está com 8465g e 68cm! Cresceu 2,5 cm e engordou 385g neste último mês! Só com o meu leite! Está comprovado que a mãe pode amamentar a criança exclusivamente no peito sem causar nenhum problema para a criança! Eu sou a prova!
Mudando de assunto, a Isabella começou a adaptação dela na creche nesta terça-feira. hoje foi o seu quarto dia lá. No primeiro dia ela chorou bastante! Talvez de fome, talvez de sono, talvez porque estranhou o ambiente e as tias novas da creche...não sei! Sei que ela ficou apenas 1 hora lá. quarta-feira já foi melhor! Chorou pouco e logo depois dormiu (ficou 2 horas). Ontem ela não chorou, não dormiu e também ficou 2 horas! E hoje, ela brincou, tomou um pouco do suco de laranja e tirou uma sonequinha de 25 minutos. Pelo visto a adaptação dela será boa! Mas é melhor não cantar vitória antes do tempo!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Hotel fazenda

Como prometido estou escrevendo sobre a viagem para o hotel fazenda Parador Maritacas. O hotel é muito bom. A estrutura é excelente, a equipe é muito atenciosa, os recreadores são ótimos e o lugar é deslumbrante! Valeu a pena, apesar do cansaço.
O hotel oferece cavalgada, passeio de quadriciclo, caiaque, tirolesa, piscina térmica, toboágua, sauna, quadra de tênis, quadra de vôlei, quadra de futebol, pula-pula, fazendinha, arco e flecha e spa. Eu só aproveitei o spa, o quadriciclo e a cavalgada. Estava muito frio para aproveitar a piscina, a sauna e o toboágua. Já a Rebecca aproveitou muito! Ela adorou a fazendinha e seus bichinhos: pônei, mini-vaca, coelho, avestruz, pavão, faisão, galinha, pato, ganso, porco, cachorro e cabrito. Aproveitou também o pula-pula, o laboratório rural, a atividade de plantar plantinhas na horta, o espaço infantil Maritaquinhas, a caça ao tesouro, o cineminha e o parquinho.
Fiquei surpresa ao descobrir que eles também tem uma copa do bebê onde você encontra frutas e outros produtos para lanches do seu filho (que fica aberto 24 horas) e tem também um restaurante infantil, com cardápio infantil, onde seu filho come junto com os recreadores e as outras crianças. Uma estrutura excelente.
O restaurante é um capítulo a parte. A comida é deliciosa! Desde o café da manhã até o jantar. Tudo muito bem feito e bem temperado. E o restaurante é ao lado do rio, então você come ouvindo aquele barulhinho gostoso do rio correndo...uma delícia.
A suíte também é muito boa. Confortável, ampla, arejada, e com uma varanda voltada para o rio. Eu me hospedei na suíte varanda. Mas da próxima vez quero me hospedar na suíte master. Eu pedi para conhecê-la e fiquei babando. A cama parece ser maravilhosa: é king-size e com edredon e travesseiros de pluma de ganso! E pareceu que o quarto é mais quentinho que o outro.
De maneira geral eu recomendo o hotel! Aliás acho até que vou voltar lá em uma época mais quente, para poder aproveitar as outras atividades! E quando Isabella estiver um pouco maior, para que ela também aproveite a recreação!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bomba para tirar leite

Estou escrevendo este post para responder a dúvida de uma amiga minha, mas que provavelmente é a mesma dúvida de outras mãe (ou futuras mães).
Dias depois que Rebecca nasceu meu peito estava com tanto leite, tanto leite, que eu tive que ordenhá-lo para que ele não empedrasse. Comecei usando uma bombinha manual que minha cunhada me emprestou. Foi-me muito útil, mas minha mão ficou doendo demais! E esfolada! Então, como eu precisava ordenhar várias vezes por dia, decidi comprar uma bombinha elétrica. A que eu comprei foi a Matern Milk da EME. Que alívio que foi não precisar mais apertar aquela bombinha!
Usei a bomba elétrica para tirar leite para aliviar o meu peito, para tirar leite para Rebecca durante a adaptação dela na creche, e para ordenhar depois que voltei a trabalhar (nos primeiros dias é muito útil. Até o organismo se adaptar a nova rotina, o peito produz leite na mesma escala que produzia antes!)
Até há pouco tempo, quando Isabella tinha uns 2 ou 3 meses e meu peito ainda enchia bastante, eu ainda a usava. Atualmente, ordenho usando minha mão mesmo, porque acho mais rápido e prático. E não dói o mamilo. Devo confessar que tirar leite com bombinha, seja elétrica ou manual, machuca o mamilo! Hoje em dia, só uso a bombinha em casos extremos, quando meu peito está muito cheio, e dói só de encostar. Mas isso não tem acontecido mais.
Existem várias bombas no mercado. Já vi para vender na internet as da Medela, da Avent e a que eu comprei da EME (nas lojas aqui de Niterói eu só encontrei esta).
Aconselho às futuras mamães que queiram ordenhar, a comprarem uma bomba elétrica, porque o mamilo vai doer com as duas, mas pelo menos com a elétrica sua mão não fica esfolada e doendo!
Fica a dica!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Licença maternidade de 6 meses

Isabella está com quase 6 meses e já está demonstrando bastante interesse por comidas! Ela ainda está somente no peito, mas daqui há alguns dias entrará na dieta de frutas e sopinhas! Sempre que ela vê alguém comendo ela fica olhando e olhando com uma atenção...parece até que ela vai babar!
Também já está mesmo na hora dela comer, ela não está mais engordando tanto com meu leite! Mês passado ela engordou apenas 120 gramas e este mês deve ser a mesma coisa ou um pouquinho mais. Ela também já está ficando bastante tempo sentada, e quase não cai mais. A musculatura já está ganhando força para se sustentar sentada e em breve ela estará independente e querendo engatinhar!
Acredito que a adaptação dela na creche será bem mais fácil do que a da Rebecca. Quando coloquei Rebecca na creche ela tinha apenas 4 meses! Ainda mamava no somente no peito e não tinha a mínima curiosidade por nenhuma outra comida! E também ainda não se sentava nem sozinha e nem com a apoio. Ela sofreu bastante! Coitadinha! Teve que se adaptar às novas tias da creche, à ausência da mãe e à mamadeira tudo ao mesmo tempo! No início a mamadeira era com meu leite, mas quando voltei a trabalhar, ela ainda teve que se adaptar ao leite artificial! E depois à papinha de frutas e à sopinha!!! Quanta mudança!
Já Isabella só precisará se adaptar às novas tias da creche e à ausência da mãe (que ela já está meio adaptada, uma vez que Rebecca requer muita atenção). E também ao leite artificial. À mamadeira ela já se adaptou (desde os 3 meses eu dou meu leite na mamadeira para ela), e como eu disse anteriormente, ela já está muito querendo comer uma frutinha! Rapidinho ela se adaptará à papinha de fruta e à sopinha! Pelo menos eu assim espero!
Pensando em tudo isso eu vejo como eu fui abençoada por Deus ao me permitir ter a nova licença maternidade de 180 dias. Como eu queria ter ficado com a Rebecca esses 180 dias! Mas infelizmente só tive 120!
E sabe de uma coisa? Acho que 180 dias, pelo menos para mim, é ideal. Sempre fui muito ativa, dinâmica e estou ficando um pouco cansada e entediada com esta vida de dona-de-casa-mãe em tempo integral. Estou com saudades do trabalho! Pode ser também que eu esteja assim porque a moça que trabalha aqui em casa todos os dias está de férias, e eu que estou tendo que tomar conta da casa e das crianças!!! É! Deve ser esse o motivo!

domingo, 29 de maio de 2011

Viagem com crianças

Estou pensando em viajar com as crianças para descansar um pouco antes de voltar a trabalhar. Quer dizer, descansar a mente, né? Porque vai ser mais cansativo do que ficar em casa!
Bem, primeiro escolhi o tipo de hotel que queira ir: hotel fazenda. Já me hospedei no Hotel Fazenda do Serrote e gostei muito. A Rebecca tinha 1 ano e se divertiu bastante, logo achei que seria uma boa idéia repetir a dose. Segundo fui ao nosso amigo Google perguntar as opções no Rio de Janeiro. Pesquisei, pesquisei, e li alguns blogs. Encontrei várias opções, mas ao visitar os sites descartei alguns, porque achei que poderiam ser mofados demais. Terceiro, perguntei a opinião de amigos. O mais recomendado pelos amigos foi o Gamela, em Catagalo. Só que o problema do Gamela é que eles não funcionam segunda-feira! E eu queria chegar na sexta de manhã e sair segunda-feira de tarde. Então continuei a minha busca.
Nessas minhas pesquisas encontrei o blog Viajando com Pimpolhos e o blog Viaje na viagem.
Como já disse, queria chegar sexta e sair segunda. Então, decidi ir no Parador Maritacas. Outro motivo que me levou a escolher o Parador foi a distância. De Niterói até Cantagalo são 3 horas e meia de viagem, e até Barra do Piraí são apenas 2! Com filhos pequenos devemos sempre dar preferência a viagens mais curtas!
Depois eu conto como foi! Abaixo está uma listinha dos hotéis que vi e gostei.

-Galo Vermelho
-Fazenda Ribeirão
-Três Pinheiros
-Reserva Aroeira
-Caminho Real

terça-feira, 17 de maio de 2011

Doação de leite



Decidi doar leite!
Já perdi a conta do número de pessoas que me diz: "seu leite deve ser muito bom, né? olha o tamanho dessa criança?!". Isabella está com 5 meses, 65,5 cm e 8080g. Ela realmente está acima da média, mas não acredito que seja por causa do meu leite. Rebecca também mamava em mim, e sempre esteve abaixo da média na estatura e acima da média no peso. Mas devo admitir que essa foi uma das razões que me fez pensar em doar leite.
Se meu leite é bom ou não, eu não sei. Não sei se existe isso de leite fraco e leite forte. Mas sei que existem nenêns internados em UTIs e que não podem mamar na mãe deles e nem mamar leites artificiais. E eu tenho leite sobrando, e posso doar. Então por que não doar?
Confesso que demorei bastante para resolver doar leite. Deveria ter feito isso desde o início, quando Isabella tinha 1 mês. Eu achava que eu teria que ir lá no banco de leite para doar, ou que eu teria que ir lá levar o leite, mas estava enganada. Eles vem até a sua casa, trazem os potes, a touca, a máscara e a etiqueta. E uma semana depois eles vem até a sua casa para coletar o leite. Olha que ótimo! Só descobri isso depois que resolvi ligar para eles para perguntar. É uma pena eu ter demorado tanto!
Doar leite não é simples. Primeiro você tem que etiquetar o pote, depois colocar a touca e a máscara, depois lavar os seios, depois lavar as mãos (primeiro lava cada dedo, depois as unhas, depois os pulsos e o braço até chegar no colovelo, isso sem deixar cair a água suja nos locais já anteriormente lavados) e depois você pode fazer a ordenha dentro do pote, sendo que a tampa do pote deve ficar virada para cima, nunca para baixo, para não contaminá-la.
Parece difícil, né? Dá até um desânimo! Mas é só você lembrar daqueles nenezinhos prematuros com baixo peso que você logo logo se anima! E depois da segunda vez que você faz, o processo se torna meio automático!
Eu uso a seguinte estratégia: durante a noite dou apenas o seio esquerdo para Isabella mamar, assim, o seio direito vai ficando cheio de leite. De manhã, após do banho dela, eu faço a ordenha. Hoje eu ordenhei pela terceira vez. Tive a sensação de ter sido tudo muito rápido. Com a prática, tudo fica mais simples.
Espero conseguir doar até eu voltar a trabalhar. Depois eu conto se consegui. Se você está pensando em doar, e se você tem leite sobrando, não hesite. Cada gota vale a pena!

sábado, 14 de maio de 2011

Creche, babá ou avó?

Minha licença maternidade está chegando ao fim, e logo logo Isabella irá para a creche. Mais uma adaptação, mais uma etapa a ser vencida, e mais uma dor a ser curada...
Quando fiz a adaptação da Rebecca ela tinha 4 meses! Era muito pequenininha, mais o que eu podia fazer? Eu tive que voltar ao trabalho! Confesso que foi difícil! Ela chorava muito! Foram 3 adaptações diferentes que ela teve que fazer: a adaptação ao novo ambiente, a adaptação às novas pessoas (não ficaria mais somente comigo) e adaptação à mamadeira (mesmo que fosse com meu leite dentro)! Ela ficou um mês inteiro em adaptação, porque depois das duas primeiras semanas ela ficou doente e teve que ficar quase uma semana em casa! Ou seja, quase voltamos a estaca zero!
Acredito que a adaptação da Isabella será mais fácil. Ela está mais acostumada a ficar com outras pessoas, ela já terá 6 meses, e ela já está adaptada a mamadeira. Dessa vez aproveitei para introduzir a mamadeira com meu leite um pouco mais cedo, quando ela tinha 3 meses e pouquinho. Desta forma ela tem mais chance de se adaptar melhor a creche.
Mas por que creche?
Sempre me perguntam, mas por que eu não as deixo com uma babá em casa, ou com minha mãe e minha sogra.
A questão não é simples e é muito pessoal. Cada um tem seus motivos, seus pontos de vista. Vou tentar expor os meus aqui neste post para tentar ajudar às futuras mamães.
Tanto minha mãe quanto minha sogra não tem a disponibilidade de ficar com minhas filhas todos os dias, mesmo que além delas haja uma babá, e mesmo que elas alternem os dias entre si. Primeiro porque ambas trabalham. Segundo porque ambas tem outros filhos além de nós, e precisam dar suporte a estes filhos. Terceiro porque não acho justo pedir que elas me ajudem a criar meus filhos, sendo que elas já criaram os delas (até porque cuidar de criança pequena e de bebê exige muita saúde e disposição). E quarto, porque o que eu faria caso elas tivessem que viajar ou ficassem doentes?
Quanto a babá? Bem. Teria que ser alguém de muuuuita confiança. Alguém que eu conhecesse há anos, e que eu tivesse certeza que não só as trataria com muito carinho e amor, como as estimularia e cuidaria delas muito bem. Desde estimular a engatinhar, a andar, a ler, a escovar os dentes, a comer nas horas certas e a comer coisas saudáveis. Além disso eu teria que ter uma outra pessoa que cuidasse da casa, das roupas e da comida. Teria que assinar a carteira de 2 pessoas. Mas e se a babá ficasse doente? ou faltasse? ou chegasse atrasada?
A creche abre as 7. Ou seja, não há atraso! Mesmo que uma funcionária se atrase, ou fique doente, ou falte, sempre vão existir outras funcionárias para cuidar das minhas filhas. Na creche as funcionárias tem treinamento adequado para estimularem o desenvolvimento motor, o desenvolvimento intelectual, a socialização, a organização (guardar os brinquedinhos espalhados), a alimentação saudável (as refeições são criadas por uma nutricionista), a higiene, o desfralde, a leitura, etc. Além disso, na creche, uma criança incentiva a outra. Elas comem, porque as outras comem. Elas escovam os dentes, porque os outros escovam. Essas coisas!
Enfim, basicamente, a creche está sempre lá, disponível, e sempre estimulando o desenvolvimento psicomotor e social das minhas filhas. E não estou arrependida de ter colocado a Rebecca na creche. E não vou me arrepender de colocar a Isabella.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pouch Sling

Decidi escrever este post para que as futuras mamães tenham mais uma informação sobre os slings disponíveis.
Não sei se já mencionei antes, mas existem 3 tipos de slings: pouch, wrap e ring.
Nunca experimentei o ring, que é o de argola, porque sempre achei ele muito complicado.
Como já mencionei anteriormente, eu usei o pouch sling com a Rebecca. Ele é o mais prático de todos. Não precisa de amarração, nem de muito esforço. Basta vestí-lo e colocar o neném dentro dele.
Você pode usá-lo de 3 maneiras: berço, sentado e de lado.
Na posição berço, o neném fica deitado, e na posição sentado, ele fica de costas para a mãe, com as pernas dobradas. A posição de lado é igual a do wrap sling.
Uma das coisas que não gostei no pouch foi que na posição de lado, a costura do sling fica pegando na perninha do neném, podendo machucá-lo se não estiver bem posicionado.
Existem pouch slings que vem com bolso, e sem bolso.
Uma amiga minha daqui de Niterói tem um blog sobre ele: ovelhinha baby slings.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Parto Natural

Sempre quis ter um parto natural, daqueles de antigamente, onde a mãe participa ativamente do parto, e o neném nasce sem anestesia, sem episiotomia, e de preferência na água.
Mas infelizmente, com a Rebecca tive que fazer uma cesárea porque ela estava em sofrimento, e com a Isabella, apesar de conseguir fazer um parto vaginal, levei anestesia depois dos 7 cm de dilatação. Ou seja, não participei tão ativamente assim, pois apesar de ter que fazer força a cada contração, eu não sentia nenhuma dor durante a contração.
Este sonho, infelizmente não poderei realizar, uma vez que fiz a ligadura das trompas, Ligadura não, corte! A minha médica cortou um pedaço de cada trompa!
Mas quem sabe esse meu sonho não incentiva outras mulheres a tentarem ter um parto mais natural, mais interativo?
Se você está pensando a respeito e está sem coragem, dê uma olhada nesta reportagem da Ana Maria Braga. E não desista!

Wrap sling

Logo no início da gravidez postei um cometário sobre modelos de slings. Pois bem, decidi comprar um wrap sling. Comprei com a Tamara no Sun Kepina Baby Slings. ADOREI! Apesar de ter achado o tecido um pouco quente aqui para o Rio de Janeiro, achei que o modelo é o que melhor se adapta ao nosso corpo e ao bebê.
Antes que a Isabella tivesse 1 mês (ela tinha 20 dias) eu já estava usando este sling com ela dentro.
Você pode usar de 3 formas, com o bebê deitado, com o bebê em pé peito a peito e com o bebê de lado.
Enfim, se você está buscando que modelo usar, escolha o wrap! Eu recomendo!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dois é mais fácil que um: mito!

Quando estava grávida me disseram: 'ter dois é mais fácil que ter apenas um!'.
Na hora eu acreditei, e pensei: 'é verdade! um brinca com o outro! aprende a dividir, não demanda tanta atenção dos pais...essas coisas'. Hoje, após 4 meses, não consigo enxergar como que ter dois filhos seja mais fácil que ter apenas um!
Quando se tem um filho apenas, você ainda tem uma certa liberdade! Você pode dormir quando ele dorme, pode almoçar quando ele dorme, pode deixar ele brincando sozinho para poder ir ao banheiro, etc. Com dois, essas simples tarefas se tornam quase impossíveis! Quando um dorme, o outro continua acordado! Quando um brinca o outro chora, ou faz cocô e precisa ter suas fraldas trocadas! E para levar e buscar na escola? Se você leva o menor no colo, o mais velho quer colo também. E se você leva o menor no carrinho, o mais velho quer colo do mesmo jeito (e é quase impossível levar o carrinho com uma criança de 14 quilos no colo!).
Mas ainda tenho esperanças de que daqui há alguns meses, Isabella vai estar sentando, engatinhando, andando, e a Rebecca e ela poderão brincar juntas, brigar juntas, dormir juntas, etc. E aí, quem sabe, ter duas não será mais fácil que ter apenas uma?

domingo, 10 de abril de 2011

Decidi!

Agora quando me perguntam qual eu achei melhor: parto normal ou cesáreo, eu respondo: "a pergunta certa seria: se você fosse ter outro neném, qual parto escolheria?".
Descobri que não adianta me perguntar qual foi o melhor tipo de parto, porque eu simplesmente não cheguei a nenhuma conclusão...mas se me perguntarem qual eu teria, no caso de um terceiro neném, e responderia: "normal".
Agora, depois de quase 4 meses após o parto, posso dizer que escolheria, se possível, outro parto normal. A cesárea tem uma desvantagem que é muito ruim...a gente fica com a região da cicatriz e adjacências totalmente dormentes por um período muito longo! Além de ser horrível! Eu, após 2 anos e 5 meses do parto da Rebecca, ainda tenho a cicatriz dormente e um pouco escura! Já a cicatriz da episiotomia não ficou dormente, e quase não dá para ver!
Essa é a minha opinião. Cada um tem que pesar as vantagens e desvantagens. Para mim, as vantagens do parto normal superam a do parto cesáreo!