sábado, 14 de maio de 2011

Creche, babá ou avó?

Minha licença maternidade está chegando ao fim, e logo logo Isabella irá para a creche. Mais uma adaptação, mais uma etapa a ser vencida, e mais uma dor a ser curada...
Quando fiz a adaptação da Rebecca ela tinha 4 meses! Era muito pequenininha, mais o que eu podia fazer? Eu tive que voltar ao trabalho! Confesso que foi difícil! Ela chorava muito! Foram 3 adaptações diferentes que ela teve que fazer: a adaptação ao novo ambiente, a adaptação às novas pessoas (não ficaria mais somente comigo) e adaptação à mamadeira (mesmo que fosse com meu leite dentro)! Ela ficou um mês inteiro em adaptação, porque depois das duas primeiras semanas ela ficou doente e teve que ficar quase uma semana em casa! Ou seja, quase voltamos a estaca zero!
Acredito que a adaptação da Isabella será mais fácil. Ela está mais acostumada a ficar com outras pessoas, ela já terá 6 meses, e ela já está adaptada a mamadeira. Dessa vez aproveitei para introduzir a mamadeira com meu leite um pouco mais cedo, quando ela tinha 3 meses e pouquinho. Desta forma ela tem mais chance de se adaptar melhor a creche.
Mas por que creche?
Sempre me perguntam, mas por que eu não as deixo com uma babá em casa, ou com minha mãe e minha sogra.
A questão não é simples e é muito pessoal. Cada um tem seus motivos, seus pontos de vista. Vou tentar expor os meus aqui neste post para tentar ajudar às futuras mamães.
Tanto minha mãe quanto minha sogra não tem a disponibilidade de ficar com minhas filhas todos os dias, mesmo que além delas haja uma babá, e mesmo que elas alternem os dias entre si. Primeiro porque ambas trabalham. Segundo porque ambas tem outros filhos além de nós, e precisam dar suporte a estes filhos. Terceiro porque não acho justo pedir que elas me ajudem a criar meus filhos, sendo que elas já criaram os delas (até porque cuidar de criança pequena e de bebê exige muita saúde e disposição). E quarto, porque o que eu faria caso elas tivessem que viajar ou ficassem doentes?
Quanto a babá? Bem. Teria que ser alguém de muuuuita confiança. Alguém que eu conhecesse há anos, e que eu tivesse certeza que não só as trataria com muito carinho e amor, como as estimularia e cuidaria delas muito bem. Desde estimular a engatinhar, a andar, a ler, a escovar os dentes, a comer nas horas certas e a comer coisas saudáveis. Além disso eu teria que ter uma outra pessoa que cuidasse da casa, das roupas e da comida. Teria que assinar a carteira de 2 pessoas. Mas e se a babá ficasse doente? ou faltasse? ou chegasse atrasada?
A creche abre as 7. Ou seja, não há atraso! Mesmo que uma funcionária se atrase, ou fique doente, ou falte, sempre vão existir outras funcionárias para cuidar das minhas filhas. Na creche as funcionárias tem treinamento adequado para estimularem o desenvolvimento motor, o desenvolvimento intelectual, a socialização, a organização (guardar os brinquedinhos espalhados), a alimentação saudável (as refeições são criadas por uma nutricionista), a higiene, o desfralde, a leitura, etc. Além disso, na creche, uma criança incentiva a outra. Elas comem, porque as outras comem. Elas escovam os dentes, porque os outros escovam. Essas coisas!
Enfim, basicamente, a creche está sempre lá, disponível, e sempre estimulando o desenvolvimento psicomotor e social das minhas filhas. E não estou arrependida de ter colocado a Rebecca na creche. E não vou me arrepender de colocar a Isabella.

Um comentário:

  1. Eu também vou colocar na creche por motivos bem parecidos com os seus. Bjs!

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