domingo, 29 de maio de 2011

Viagem com crianças

Estou pensando em viajar com as crianças para descansar um pouco antes de voltar a trabalhar. Quer dizer, descansar a mente, né? Porque vai ser mais cansativo do que ficar em casa!
Bem, primeiro escolhi o tipo de hotel que queira ir: hotel fazenda. Já me hospedei no Hotel Fazenda do Serrote e gostei muito. A Rebecca tinha 1 ano e se divertiu bastante, logo achei que seria uma boa idéia repetir a dose. Segundo fui ao nosso amigo Google perguntar as opções no Rio de Janeiro. Pesquisei, pesquisei, e li alguns blogs. Encontrei várias opções, mas ao visitar os sites descartei alguns, porque achei que poderiam ser mofados demais. Terceiro, perguntei a opinião de amigos. O mais recomendado pelos amigos foi o Gamela, em Catagalo. Só que o problema do Gamela é que eles não funcionam segunda-feira! E eu queria chegar na sexta de manhã e sair segunda-feira de tarde. Então continuei a minha busca.
Nessas minhas pesquisas encontrei o blog Viajando com Pimpolhos e o blog Viaje na viagem.
Como já disse, queria chegar sexta e sair segunda. Então, decidi ir no Parador Maritacas. Outro motivo que me levou a escolher o Parador foi a distância. De Niterói até Cantagalo são 3 horas e meia de viagem, e até Barra do Piraí são apenas 2! Com filhos pequenos devemos sempre dar preferência a viagens mais curtas!
Depois eu conto como foi! Abaixo está uma listinha dos hotéis que vi e gostei.

-Galo Vermelho
-Fazenda Ribeirão
-Três Pinheiros
-Reserva Aroeira
-Caminho Real

terça-feira, 17 de maio de 2011

Doação de leite



Decidi doar leite!
Já perdi a conta do número de pessoas que me diz: "seu leite deve ser muito bom, né? olha o tamanho dessa criança?!". Isabella está com 5 meses, 65,5 cm e 8080g. Ela realmente está acima da média, mas não acredito que seja por causa do meu leite. Rebecca também mamava em mim, e sempre esteve abaixo da média na estatura e acima da média no peso. Mas devo admitir que essa foi uma das razões que me fez pensar em doar leite.
Se meu leite é bom ou não, eu não sei. Não sei se existe isso de leite fraco e leite forte. Mas sei que existem nenêns internados em UTIs e que não podem mamar na mãe deles e nem mamar leites artificiais. E eu tenho leite sobrando, e posso doar. Então por que não doar?
Confesso que demorei bastante para resolver doar leite. Deveria ter feito isso desde o início, quando Isabella tinha 1 mês. Eu achava que eu teria que ir lá no banco de leite para doar, ou que eu teria que ir lá levar o leite, mas estava enganada. Eles vem até a sua casa, trazem os potes, a touca, a máscara e a etiqueta. E uma semana depois eles vem até a sua casa para coletar o leite. Olha que ótimo! Só descobri isso depois que resolvi ligar para eles para perguntar. É uma pena eu ter demorado tanto!
Doar leite não é simples. Primeiro você tem que etiquetar o pote, depois colocar a touca e a máscara, depois lavar os seios, depois lavar as mãos (primeiro lava cada dedo, depois as unhas, depois os pulsos e o braço até chegar no colovelo, isso sem deixar cair a água suja nos locais já anteriormente lavados) e depois você pode fazer a ordenha dentro do pote, sendo que a tampa do pote deve ficar virada para cima, nunca para baixo, para não contaminá-la.
Parece difícil, né? Dá até um desânimo! Mas é só você lembrar daqueles nenezinhos prematuros com baixo peso que você logo logo se anima! E depois da segunda vez que você faz, o processo se torna meio automático!
Eu uso a seguinte estratégia: durante a noite dou apenas o seio esquerdo para Isabella mamar, assim, o seio direito vai ficando cheio de leite. De manhã, após do banho dela, eu faço a ordenha. Hoje eu ordenhei pela terceira vez. Tive a sensação de ter sido tudo muito rápido. Com a prática, tudo fica mais simples.
Espero conseguir doar até eu voltar a trabalhar. Depois eu conto se consegui. Se você está pensando em doar, e se você tem leite sobrando, não hesite. Cada gota vale a pena!

sábado, 14 de maio de 2011

Creche, babá ou avó?

Minha licença maternidade está chegando ao fim, e logo logo Isabella irá para a creche. Mais uma adaptação, mais uma etapa a ser vencida, e mais uma dor a ser curada...
Quando fiz a adaptação da Rebecca ela tinha 4 meses! Era muito pequenininha, mais o que eu podia fazer? Eu tive que voltar ao trabalho! Confesso que foi difícil! Ela chorava muito! Foram 3 adaptações diferentes que ela teve que fazer: a adaptação ao novo ambiente, a adaptação às novas pessoas (não ficaria mais somente comigo) e adaptação à mamadeira (mesmo que fosse com meu leite dentro)! Ela ficou um mês inteiro em adaptação, porque depois das duas primeiras semanas ela ficou doente e teve que ficar quase uma semana em casa! Ou seja, quase voltamos a estaca zero!
Acredito que a adaptação da Isabella será mais fácil. Ela está mais acostumada a ficar com outras pessoas, ela já terá 6 meses, e ela já está adaptada a mamadeira. Dessa vez aproveitei para introduzir a mamadeira com meu leite um pouco mais cedo, quando ela tinha 3 meses e pouquinho. Desta forma ela tem mais chance de se adaptar melhor a creche.
Mas por que creche?
Sempre me perguntam, mas por que eu não as deixo com uma babá em casa, ou com minha mãe e minha sogra.
A questão não é simples e é muito pessoal. Cada um tem seus motivos, seus pontos de vista. Vou tentar expor os meus aqui neste post para tentar ajudar às futuras mamães.
Tanto minha mãe quanto minha sogra não tem a disponibilidade de ficar com minhas filhas todos os dias, mesmo que além delas haja uma babá, e mesmo que elas alternem os dias entre si. Primeiro porque ambas trabalham. Segundo porque ambas tem outros filhos além de nós, e precisam dar suporte a estes filhos. Terceiro porque não acho justo pedir que elas me ajudem a criar meus filhos, sendo que elas já criaram os delas (até porque cuidar de criança pequena e de bebê exige muita saúde e disposição). E quarto, porque o que eu faria caso elas tivessem que viajar ou ficassem doentes?
Quanto a babá? Bem. Teria que ser alguém de muuuuita confiança. Alguém que eu conhecesse há anos, e que eu tivesse certeza que não só as trataria com muito carinho e amor, como as estimularia e cuidaria delas muito bem. Desde estimular a engatinhar, a andar, a ler, a escovar os dentes, a comer nas horas certas e a comer coisas saudáveis. Além disso eu teria que ter uma outra pessoa que cuidasse da casa, das roupas e da comida. Teria que assinar a carteira de 2 pessoas. Mas e se a babá ficasse doente? ou faltasse? ou chegasse atrasada?
A creche abre as 7. Ou seja, não há atraso! Mesmo que uma funcionária se atrase, ou fique doente, ou falte, sempre vão existir outras funcionárias para cuidar das minhas filhas. Na creche as funcionárias tem treinamento adequado para estimularem o desenvolvimento motor, o desenvolvimento intelectual, a socialização, a organização (guardar os brinquedinhos espalhados), a alimentação saudável (as refeições são criadas por uma nutricionista), a higiene, o desfralde, a leitura, etc. Além disso, na creche, uma criança incentiva a outra. Elas comem, porque as outras comem. Elas escovam os dentes, porque os outros escovam. Essas coisas!
Enfim, basicamente, a creche está sempre lá, disponível, e sempre estimulando o desenvolvimento psicomotor e social das minhas filhas. E não estou arrependida de ter colocado a Rebecca na creche. E não vou me arrepender de colocar a Isabella.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pouch Sling

Decidi escrever este post para que as futuras mamães tenham mais uma informação sobre os slings disponíveis.
Não sei se já mencionei antes, mas existem 3 tipos de slings: pouch, wrap e ring.
Nunca experimentei o ring, que é o de argola, porque sempre achei ele muito complicado.
Como já mencionei anteriormente, eu usei o pouch sling com a Rebecca. Ele é o mais prático de todos. Não precisa de amarração, nem de muito esforço. Basta vestí-lo e colocar o neném dentro dele.
Você pode usá-lo de 3 maneiras: berço, sentado e de lado.
Na posição berço, o neném fica deitado, e na posição sentado, ele fica de costas para a mãe, com as pernas dobradas. A posição de lado é igual a do wrap sling.
Uma das coisas que não gostei no pouch foi que na posição de lado, a costura do sling fica pegando na perninha do neném, podendo machucá-lo se não estiver bem posicionado.
Existem pouch slings que vem com bolso, e sem bolso.
Uma amiga minha daqui de Niterói tem um blog sobre ele: ovelhinha baby slings.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Parto Natural

Sempre quis ter um parto natural, daqueles de antigamente, onde a mãe participa ativamente do parto, e o neném nasce sem anestesia, sem episiotomia, e de preferência na água.
Mas infelizmente, com a Rebecca tive que fazer uma cesárea porque ela estava em sofrimento, e com a Isabella, apesar de conseguir fazer um parto vaginal, levei anestesia depois dos 7 cm de dilatação. Ou seja, não participei tão ativamente assim, pois apesar de ter que fazer força a cada contração, eu não sentia nenhuma dor durante a contração.
Este sonho, infelizmente não poderei realizar, uma vez que fiz a ligadura das trompas, Ligadura não, corte! A minha médica cortou um pedaço de cada trompa!
Mas quem sabe esse meu sonho não incentiva outras mulheres a tentarem ter um parto mais natural, mais interativo?
Se você está pensando a respeito e está sem coragem, dê uma olhada nesta reportagem da Ana Maria Braga. E não desista!

Wrap sling

Logo no início da gravidez postei um cometário sobre modelos de slings. Pois bem, decidi comprar um wrap sling. Comprei com a Tamara no Sun Kepina Baby Slings. ADOREI! Apesar de ter achado o tecido um pouco quente aqui para o Rio de Janeiro, achei que o modelo é o que melhor se adapta ao nosso corpo e ao bebê.
Antes que a Isabella tivesse 1 mês (ela tinha 20 dias) eu já estava usando este sling com ela dentro.
Você pode usar de 3 formas, com o bebê deitado, com o bebê em pé peito a peito e com o bebê de lado.
Enfim, se você está buscando que modelo usar, escolha o wrap! Eu recomendo!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dois é mais fácil que um: mito!

Quando estava grávida me disseram: 'ter dois é mais fácil que ter apenas um!'.
Na hora eu acreditei, e pensei: 'é verdade! um brinca com o outro! aprende a dividir, não demanda tanta atenção dos pais...essas coisas'. Hoje, após 4 meses, não consigo enxergar como que ter dois filhos seja mais fácil que ter apenas um!
Quando se tem um filho apenas, você ainda tem uma certa liberdade! Você pode dormir quando ele dorme, pode almoçar quando ele dorme, pode deixar ele brincando sozinho para poder ir ao banheiro, etc. Com dois, essas simples tarefas se tornam quase impossíveis! Quando um dorme, o outro continua acordado! Quando um brinca o outro chora, ou faz cocô e precisa ter suas fraldas trocadas! E para levar e buscar na escola? Se você leva o menor no colo, o mais velho quer colo também. E se você leva o menor no carrinho, o mais velho quer colo do mesmo jeito (e é quase impossível levar o carrinho com uma criança de 14 quilos no colo!).
Mas ainda tenho esperanças de que daqui há alguns meses, Isabella vai estar sentando, engatinhando, andando, e a Rebecca e ela poderão brincar juntas, brigar juntas, dormir juntas, etc. E aí, quem sabe, ter duas não será mais fácil que ter apenas uma?