segunda-feira, 4 de julho de 2011

A difícil tarefa de ser mãe e trabalhar fora

Hoje começamos a simulação da minha volta ao trabalho. Depois de 6 meses levando a Rebecca para a escola, hoje eu fiquei em casa. Claudinho levou Rebecca e Isabella, sozinho, para a escola. Detalhe: estava chovendo!
Antes de sair de casa a Rebecca começou a chorar dizendo que não queria ir para escola, que queria ficar em casa comigo. Tive que explicar para ela que eu não iria ficar em casa, que eu iria voltar a trabalhar, e que ela teria que ir para escola. Foi aí que ela disse: "Trabalha não. Fica aqui em casa comigo!". Que dor! Expliquei para ela que eu precisava trabalhar para poder comprar brinquedos, roupas, chocolates, biscoitos e para poder morar onde moramos, etc. Ela rapidamente falou: "fica comigo? trabalha depois para comprar chocolate e biscoito?". Eu ri, dei um beijo nela e disse tchau enquanto ela ia andando e chorando pelo corredor do edifício, ao encontro do pai.
Ser mãe, é delicioso! Mas, infelizmente, passamos por alguns apertos ao longo do caminho. E acho que o pior aperto é esse: depois de 6 meses em casa, voltar a vida real: ficar 12 horas por dia longe das minhas filhas.
Quando voltei da licença da Rebecca eu estava mais preparada. Talvez porque eu tenha ficado apenas 5 meses, ou talvez porque só tinha a Rebecca. Não sei. Sei apenas que está sendo mais difícil voltar ao trabalho agora, deixando a Rebecca e a Isabella na escola. Como dói.
Bem, este post foi mais para desabafar. Para compartilhar um pouquinho a minha dor e para preparar aquelas mães que ainda vão passar por isso. Na realidade não existe preparação para isso. Posso falar, falar, falar, que NADA vai te preparar para este momento tão difícil. Meu único conselho é: aproveite cada segundo que ainda te resta. E que Deus nos abençoe, nos dando forças para suportar a saudade.

2 comentários:

  1. Oi, Sabrina, e Brenda. Vou compartilhar com vc uma coisa, que me doi fundo na alma ate hoje. Quando fui contratada pela Gol Sophia estava prestes a completar um ano. Eles estavam com tanta pressa de completar o quadro, que entre primeiro contato e contratacao passaram-se apenas quatro dias, e olha quera tudo em Sao Paulo. Pra encurtar a historia; No dia em que Sophia completou um ano, eu estava dentro de uma sala de aula fazendo curso pra reabilitacao da carteira de voo, com os peitos inchados ate o queixo de tanto leite (pois e, ainda amamentava), terrivelmente triste por estar perdendo o primeiro aniversario da minha primeira filha. Ou seja:o primeiro dos primeiros. Foi, mto, mto dificil, mesmo. Mas em nenhum momento eu me culpei. Eu estava fazendo aquilo por nos duas, para dar uma boa educacao, uma boa vida para ela, e por mim tambem, sim, porque sempre gostei de trabalhar, por gostava da minha profissao. Espero que com meu relato voce se sinta abracada e acarinhada por alguem que sabe EXATAMENTE pelo que vc esta passando agora. Beijo grande nas meninas, fica na paz,

    Brenda

    ResponderExcluir
  2. Ah, mais uma coisa; retornar ao trabalho depois da segunda maternidademais doido ainda, porque eu sei que vc esta sentindo isso agora, O AMOR DOBROU!!!! So que junto com o amor, tambem dobraram as despesas, rsrsrsrs. E Amiga, sinuca de bico!!! Mas vc nao esta sozinha, somos milhoes nessa pedreira. Sao as dores e delicias dessa etapa da vida. Mais um beijo, e mais paz.

    Brenda

    ResponderExcluir